desfaz-se entre meus dedos onde não posso te segurar, transforma-se em algo que desconfio não valer a pena lutar. destrói-se em migalhas de algo que um dia fora grande e valioso, bonito; e não há barreira que eu possa fazer diante desta brisa: as migalhas tendem a voar. espalhadas, não constroem nada. diante da pequena sensação de liberdade, dissimula-se perto de outros terrenos, de ervas daninhas, que crescem a circunstância do nada (ou de restos). de longe, ludibriam. de perto, fazem jus ao nome - pragas são pragas. são elas que engolem as migalhas. apodrecem na terra. apodrecem a terra. esta, já não será capaz de gerar mais nada. nem algo que um dia, há de tornar-se migalha.