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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

mea culpa

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“Mas eu não estava seguro. Lembrava-me da raposa. A gente corre risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...”

o túnel no fim da luz

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Dessa vez, diferente de todas as outras vezes, talvez não precise mais de luz. Tenho me acostumado com o túnel e todos os seus habitantes - mesmo aqueles que tornam a jornada um pouco mais desagradável. Eles me lembram que não posso me apegar e perder-me no meio do caminho.  Que não devo parar, que dirá, estacionar.  Chego a conhecer alguns outros habitantes melhores que, de certa forma, transformam meus olhos: um túnel penoso e feio pode ter algumas particularidades. Alguns risos, algumas boas surpresas.  Garantem tempo para economizar fôlego em certas horas do percurso, tal como avisam as horas que eu devo correr sem olhar para trás.  Estou grata por ter aprendido a reconhecer  não só tais protagonistas na história desse túnel, como também o ver o valor de toda essa jornada que me propus a correr.   Se não fosse por estes, ainda estaria cega, procurando por uma luz que só me desorienta.  No fim de uma luz, existem outros caminhos, outros coadjuvantes, outros