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Mostrando postagens de agosto, 2010

sonhos

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sonhar com os olhos abertos é praticamente automático, mesmo que você não seja lá uma pessoa que trace todos os seus planos futuros. não que isto vá mudar grandes coisas, pois existe a certeza de que alguns são extravagantes e talvez, impossíveis - mas há sempre uma pequena percentagem do desejo que é passível de ações e determinações. o motivo de uma existência é perseguir por estes sonhos, sejam eles quais forem. a satisfação de busca e conquista é saúde para nossa consciência. no que diz respeito a olhos fechados - se existe mesmo alguma explicação - abdicaria de quaisquer manifestações dessa loucura de subconsciente. desde a sanidade zero e a sensação que não pregou o olho a noite inteira, estes sonhos são perigosos e talvez tendenciosos. podem mostrar algo implícito que você mal percebia - porque assim seu consciente queria. não que isso vá mudar grandes coisas, afinal, se já enlouqueço com o que sonho de olhos abertos, imagina o que aconteceria se desse muita atenção para aquilo

além do que se vê

além do que se vê deve existir um pouco mais de calor. de amor. de dor. além do que se vê deve existir mais vontade. liberdade. desespero. tenho olhos sadios que sofrem de uma cegueira seletiva. os sintomas mais graves: desejar tudo aquilo que nunca deveria ter visto.

pratos

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por mais que sejam grossos, finos, rasos ou fundos, todos eles têm aquela delicadeza. sejam nos pequenos detalhezinhos da superfície ou até mesmo a base que os fazem sustentar-se, são sutis e úteis - desde que se faça um bom uso deles. não importa o quão refinada seja a matéria-prima ou o acabamento: se não existir um cuidado, mesmo que mínimo, podem surgir avarias. eles não gostam de violência, movimentos bruscos e de objetvos cortantes. mesmo que a superfície aparente ou esteja preparada para resistir à estes inimigos, nunca é sabido o quão profundos estes danos podem ser, afinal, a sutileza encobre as cicatrizes e a dependência de sua utilidade faz com que mal possamos enxergar, sequer, que eles não estão operando com cem por cento de aproveitamento. assim, exaurimos até o último suspiro de suas habilidades, até por não termos o hábito de restaurar coisas substituíveis: apenas as substituímos. afinal, uma vez trincados, danificados ou quebrados, nunca mais são os mesmos. assim