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ar

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E nem precisa ter luz no fim. O que a gente quer é que esse túnel acabe. E chega de túnel. Posso até não ter luz, mas eu preciso de ar. Ar!

até

Tem tempo e força ainda para ser muito.  Muito.  Até não ser mais.
Então fica assim:  eu não vou e você não volta. ou eu não, vou! e você? não! volta?

Lembra

Lembra daquela época que tudo te inspirava? Então, nem eu.

te ver

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Te ver pela segunda vez Consegue ser melhor que a primeira E mesmo unidas as vezes, São inferiores à terceira, Inspiram a quarta Quinta Sexta vez. E mais Reservam todos os sábados, domingos e feriados Pra poder te ver Outra vez.

fora do ar

não era a toa que não acreditasse em felicidade.  simplesmente simpatizou com aquela situação. não era bom, confortável  - mas era satisfatório. a verdade mesmo era que parecia que alguém tinha tirado o um pouco do contraste da TV, mas  ainda dava para assistir sem se incomodar tanto. ainda assim, vira e mexe, achava graça em alguma fase, em algum canal.  em alguma coisa que comprava ou acreditava e colocava no alto do seu mundinho, para exibir só pra si; algo bom como  um filme de três horas que, de tão bom, você não vê passar... mas que só duram três horas.

aberta

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Uma porta aberta pode dizer: "Você pode entrar." "Você é bem vindo para ir e vir." "Por favor, se tranque aqui comigo?" ou "Saia."

prefiro ontem

mesmo sendo um dia após o outro e estes são geralmente iguais hoje eu sou um pouco mais. não muito pra quem pensa que cresce todos os dias, porque quanto mais sou, menos esperanças tenho. E nessa receita torta de que menos é sempre mais sem mais não quero mais.

Zzz

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pensa tanto que logo não dorme. nem com luzes apagadas e silêncio profundo. silêncio e pensamentos demais projetam medo de qualquer estalo que a casa dê. para evitar até a sensação de que tem alguém no quarto olhando, aderiu aos fones de ouvido, os santos que nos separam da realidade. fecha e abre os olhos. barriga para cima, frágil e sem conseguir mantê-los fechados, presta mais atenção nas estrelas fluorecentes que foram coladas no teto do quarto no tempo em que placa de carro era amarela. começa a lembrar dos amigos, de amores.. de saudade. e das contas que tem que pagar, e que vai sobrar mês novamente, e que tem que comprar aquela coisinha para por naquele negócio... lembrou do quanto era mais fácil dormir sem ter tanta coisa na cabeça. que era só dormir na sala que papai lhe carregava para o quarto. é, talvez seja hora de dormir no seu próprio teto e finalmente... depois de pensar na causa da falta de sono, se achou velha. tentou movimentar-se para o lado e uma dor

eu gosto de espaço

faço gosto de espaço corro por fora giro em torno dou um laço.  em dois, tropeço embaralharam-se os passos não há mais como correr com tanto nó e embaraço refaço,  despeço que lugar mais apertado debato saio voando desesperado não tem espaço, nem mais laço desfaço

dependência é relativ

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vocês já perceberam o quanto nossos bons momentos, atitudes, são dependentes de outros?  eu vou, mas depende do tempo.  eu quero, mas depende se aquela grana esperada vir.  eu faço, mas depende se pode ser  feito.  eu ligo, mas depende se você der o número certo.  eu mantenho, mas depende que não estrague.  eu vejo, mas  depende que nada se esconda.  eu empresto, mas depende de você vai devolver.  eu dou, mas depende da minha certeza que  você vai gostar.  eu construo, mas depende que meu próximo não destrua.    eu inspiro, mas depende que nada me expire. eu luto, mas depende que valha a pena.  eu vou, mas depende se você vai. eu imagino.  eu penso.  eu vivo e  sonho... e isso, talvez só dependa de mim. e um pouco mais de você.