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Mostrando postagens de outubro, 2007

futuro?

tem horas q eu esqueço que a vida é a gente que faz. procuramos nas pessoas, coisas e até fenômenos naturais para isentarmo-nos da culpa, que geralmente, é nossa. claro que um terremoto pode, de fato, atrapalhar a vida de muita gente. não foi isso que eu quis dizer. eu só queria lembrar que quando as coisas não dão certo, xingar não adianta. recitar passagens de livros de auto-ajuda também não. ambos têm exatamente o mesmo efeito do que ler um horóscopo: o poder da sugestão. você pode dizer “eu sou uma boa pessoa, eu vou conseguir tudo que quero” tanto quanto “eu não mereço isso" ou ainda “só não consegui por causa daquele filho de uma puta suja”. no fim do dia, se você não conseguiu, talvez seja só tua culpa. de mais ninguém. talvez da próxima vez você tente mais, talvez menos. tudo depende do quanto você estabelece um limite de razão para conquistar uma coisa. e respeitar até onde você pode chegar. ih, auto-ajuda não, não, não. desculpa. o que eu quis dizer é que não dá pra sab
amar é deixar ir.  talvez amar de verdade é amar ao outro mais do que a si mesmo. extremizar um sentimento a tal ponto em que se é capaz de pensar e privilegiar o outro, e não nós mesmos. é esquecer nosso próprio bem estar. avesso do egoísmo. sinônimo de perda. aprendi que amar também é desprender-se.

..why?

por que é tão mais fácil perdoar um estranho.. a perdoar a pessoa que nós amamos?

desperte

digo que se minha voz tivesse força igual a dor que sinto, meu grito acordaria não só a minha, ou a tua casa. mas quem sabe, meu mundo inteiro.
É que hoje eu esqueci que era mais um dia pra viver sem você... E já que era pra ser assim, antes não acordar e não ter o que lembrar.
sempre ligeiramente insatisfeita com QUASE tudo, sabe? dentro dessa confusão, dessa gente q não se respeita, tenho quase certeza que eu não sou daqui. penso que a vida podia ser sair às terças-feiras sabendo que tem que acordar cedo na quarta pra trabalhar, e nem ligar. podia ser ter grupos de amigos que não se afastassem por causa de novas prioridades. e já que não é muito fácil acreditar em alguém que você não conhece muito - prefiro não acreditar. acho que tudo depende de coisas pequeninas - as que fazem o essencial ser cada vez melhor. mas não preciso do idem de ninguém - o que me restou não é resto - é infinito e suficiente. decidi que prefiro ser feliz por um segundo a estar certa o tempo todo. e se você não me entende, não me julgue, nem me tente. nunca fui boa em estatística e aglomerados, sempre torci o nariz pro mais provável, sempre fui contra unanimidades. já acreditei. vi que só preciso de oxigênio, preciso de minhas amigas, preciso de dinheiro, preciso desesperadamen

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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade." C. D. de Andra de