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Mostrando postagens de junho, 2011

será?

da verdade dessa vontade que invade. de perto tá tudo aberto esperando que o certo seja você.

eu quase morro

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quedas livres e descidas de barranco são momentos onde, por mais que você queira, não consegue raciocinar direito. muito menos enxergar quanto tempo de queda ainda tem por vir. e se a queda não é livre, quando você começa a pensar que logo vai terminar, suas costas batem contra o mesmo morro que, ironicamente, foi você quem fez tão alto e tão difícil de subir.  não se aguenta de dor. segue o deslize que alternando entre tentar agarrar-se a algo e lamentar pelas dores que sente nas mãos vem uma súplica por uma ajuda que não virá. uma lágrima por uma dor que não nem se sabe de onde vem. o corpo esquenta e finalmente você de tanto tentar, vai descendo menos rápido do que antes - vem uma memória de alguém que você gosta. finalmente pensa que vai conseguir passar por mais essa etapa... mas se deslizando estava péssimo quem diria agora que começa a rolar. e do nada uma imagem louca de como tudo isso começou. chega na beiradinha não consegue segurar - fica presa pelo ganchinho de jean
olhando fotos de um passado presente olhando fotos de um passado olhando fotos não vejo mais nada.

cheirinho bom

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de onde veio e pra onde vai esse cheiro novo que ludibria conforme surge? e quando some, por que quero seguí-lo? não é novo, mas agora é diferente e toma conta do ambiente, mesmo que displicente e desobediente por não voltar conforme se espera. tem um ar de novidade velha, um aroma que seduz mas que não entorpece. é bom como cheiro de chuva, cheiro de novo, de novo. cheirinho bom que vem do nada mas que passa , pra do nada resolver voltar e confundir quem lhe esperava e talvez não saiba mais cheirar.

quando

quando olho nos seus olhos vejo o que mais ninguém vê. quando vejo seu jeito sem graça de se portar, de se assustar, de disfarçar... eu sei. quando cedo ou tarde você escorrega na pose, postura e atuação, eu também percebo. quando, mesmo naquele tom soberano cheio de si, você gagueja porque no fundo, nem você sabe o que dizer. até mesmo quando decide dizer, não é surpresa: eu já tinha visto nos seus olhos, assim como você viu nos meus.
receio de voltar , ânsia pra ir.  preguiça de se mexer.  desespero em ficar.

abraço

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pois qual o mal que um abraço pode lhe trazer? não deve ser lembranças, muito menos o carinho. nem aquela sensação de não estar mais sozinho. o mal do abraço é ele não te trazer nada, nem cuidado, nem afago; só aquela dúvida se o outro alguém queria ter te abraçado.

silêncio!

quando a gente não sabe o que dizer, deixamos que o silêncio fale por nós, mesmo que ele possa ser lido errado. mas quando a gente não sabe o que entender, não se preocupe: basta olhar nos olhos. olhos verdadeiros falam muito mais do que qualquer o silêncio.

expectativa

Expectativa gera decepção? Não. O que realmente decepciona é ser tão insignificante a ponto de não ser capaz de gerar nenhuma expectativa.