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Mostrando postagens de outubro, 2008

mudos

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ao ponto de sentir-me invejando os inanimados, penso que exista certa felicidade naqueles e naquilo que nada dizem. naqueles que sempre são coadjuvantes... mas que tem importância vital na maioria das vezes; deles que, satisfeitos ou não, possuem uma virtude que eu gostaria de ver nas pessoas: o poder do silêncio. se o cara lá de cima - escrevendo torto em cima do certo - aplicou o silêncio em seres ou coisas inanimadas, ele detém a razão da pseudo-harmonia entre tudo. já imaginou o que diriam certas coisas que presenciam coisas ainda piores? quisera pegar o exemplo da mudez delas e aplicar nas pessoas que falam desenfreadas e desesperadas. a pseudo-harmonia dá-se apenas porque o Sujeito - que escreve certo por linhas tortas - deu algumas pessoas outro poder: o poder da paciência. o poder de ouvir e respirar fundo. o poder de desejar, do fundo, que pessoas fossem cadeiras. sacos-de-areia. bolas de futebol. cobrinhas. daquelas que alardeiam a chegada. só para você te