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Mostrando postagens de julho, 2009

pessoas

realizei que mesmo com portas, grades, cercas de alta voltagem ou até mesmo com a porteira aberta, pessoas chegam e entram em nossas vidas. por mais que você tente controlar isso, esqueça: sempre chegam. sejam nas horas erradas ou sejam pessoas certas, o fato é que chegam. algumas não batem, aterrizam de repente e sentam em cima do endredon branco. comentam seu mural, aquele livro, seus dvds, sua roupa jogada. bagunçam tudo e vão embora antes de você perceber o quanto aumentaram a sua bagunça. quem avisa que vai chegar, geralmente não passa da sala. às vezes você tropeça e esbarra em desconhecidos que se mostram as pessoas certas em um lugar errado, mas que dizem exatamente o que você quer ouvir - e até te fazem acreditar em destino. existem os que você nem sabe o sobrenome, mas já tem coragem de contar coisas só sabidas pelas paredes do seu quarto: infinitamente impossíveis de ser ditas para os conhecidos de sempre. geralmente são as que chegaram e arriscaram: mas disseram o que

disfunções

frio na barriga. corpo estremecido. mãos suadas. está frio, mas acho que o calor que sinto é demasiado e excessivo. não é febre, mas ferve. não houve fatores etílicos que pudessem fazer efeito tão rápido, mas a maldição de perder controle nas atitudes começa a tomar conta dos braços, mãos e dedos que, por todo minuto, tentam encontrar uma forma de se manifestar. pegam o telefone, tentam escrever. as pernas estão desobedientes. começou a ficar preocupante: afeta minha memória de certa forma. logo eu que lembro de tudo, fico repetindo a cada hora o que vou dizer, como vou me comportar e como vou agir. que não seja problema em minha memória, por favor! pode ser mania de perseguição. ouço barulhos e acredito sentir alguém chegando. sempre o mesmo alguém. posso ter comido algo vencido, um boi, uma capivara, um elefante! por que raios essa ventania no meu estômago não passa? não é diarréia, mas coisas voam em meu interior. não pedi para me sentir assim, muito menos nada fiz: estive repousand

pensamentos impróprios para sexta-feira

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meu cabelo me irrita. e eu não quero levantar e ver o meu cabelo irritante. tá todo mundo dormindo e, porque acordei irritada, isso me irrita ainda mais. as borboletas que moram no meu estômago não acordaram comigo. começo a pensar e me sinto sozinha, mas com companhia do meu estômago que clama estranha e exageradamente por comida só porque decidi emagrecer essa semana. eu ligo o rádio, música atrapalha o silêncio e me atrapalha pensar. é bom. presto atenção nas letras e chego a acreditar que todos os compositores as fizeram para mim. eu não quero sair hoje porque meus amigos estão um saco. se for pra ouvir problema, me escrevo um bilhete. não quero mais beber. tem dia que eu quero, porque sim. desapareço e não atendo mais o telefone quando fica difícil - mas nem por isso tenho coragem de desligar. mas agora, 15 minutos depois, se for um saco de um amigo, eu atendo. pode ser que eu fuja, deixando o rádio ligado para que quando volte, não comece a pensar. parto e me ocupo com problemas