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Mostrando postagens de 2008

saúde e paz

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o resto a gente corre atrás o que pedir se nas minhas crenças, preciso de paz para correr? de tantas e todas as vezes que corri desenfreada, acabando em pedaços, estilhaços, caquinhos - onde não houve saúde nem ânimo capazes de suportar as pancadas da batida. e se sedentária? quem é que sem saúde corre, com as gorduras trans pulando e não permitindo o pique nem de meio quarteirão.. eu quero equilíbrio para os próximos 365 dias. equilíbrio para bater e não cair, saber a hora de parar de correr ou quando devo apenas caminhar. incentivada, correr moderadamente e fortalecer a mente. constatar e ter tempo de raciocinar - de enfrentar os próximos inimigos e aproveitar esse tempo para identificar os amigos. enrigecer o corpo: destruir o obstáculo ao invéz de parar no mesmo. saúde. quero equilíbrio para saber quando gritar e quando silenciar. para que eu me permita dias de ócio por lembrar dos meus intermináveis dias de cão. equilíbrio para saber que sempre estamos em busca de algo, indireta

à dinda, a mil quilômetros

e no meio de tanta gente eu encontrei um abraço . e como você faz jus ao que é, chegou sem que eu esperasse - porém precisasse - e de surpresa, eu não quis mais te soltar. com você a me segurar, as coisas finalmente voltaram a ter um pouco mais de cor. e se não tem, você tem os super poderes de colorir pedaços de um dia. de reciprocidade equivalente a entrega foi mútua e o depósito de confiança teve o mesmo saldo. e eu, ciente disso, queria cada vez mais gostar deste abraço para que assim, mutuamente, fizesse com que o abraço também não desejasse me soltar. e eficientes e com as mesmas táticas, os nossos abraços até então nunca foram em vão. construíram um elo de poderes invejáveis. incompreensíveis. indestrutíveis. desde que você me encontrou, abraço, você me aderiu e nós nos fundimos. e não houve uma só vez em que solicitado que deparei-me com sua ausência. e o que te deixa mais forte é que você nem está aqui, presente. mas eu te vejo como um. mesmo longe fisicamente, meu prese

fundo

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poço fundo, afunde e não emerja o q o mundo não quer olhar o meu mundo mal sabe nadar bater pernas, mergulhar nadar, nada involuntário tentar olhos confundem os braços e mente os pés se não afundas, que seja eu quisera nadar conforme devera porém antes a paz do fundo à inércia de flutuar.

bichos de ex-timação

Na selva onde tudo é cinza, onde o chão não é de terra e postes substituem os grandiosos troncos, topos das árvores, há sim quem se comporte como um animal irracional. As cidades, grandes centros ou qualquer lugar onde se aglomeram pessoas tem se tornado uma selva em dias de seca. Por que selva? Nada pode ser tão próximo para a comparação como a lei do mais forte. Do mais poderoso. Aquela que pode sair sem temer ninguém: a Violência. Os que são escravos dela, ficam em suas tocas, refugiados. Os que necessitam sair em busca do alimento, driblam a Violência por atalhos, ou usam suas habilidades para escapar. Aqueles que nada temem unem-se a Ela, andando em bandos e afugentando ainda mais aqueles serezinhos racionais que nada podem fazer. Se não pode-se com ela, e nem existe a hipótese de juntar-se a ela, os apreendidos pela inteligência se acomodam. Como na selva, passam e vêem os destroços, as carcaças deixadas pela Violência estiradas ao seus olhos... e nada. A princípio indigna-se por

reflexões

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de fila de banco. não existe nada nesse mundão-de-deus que contrarie as leis do relógio tanto quanto uma fila de banco. acredite: há quem consiga fazer uma vida passar ali. e o que dirá se estes forem próximos a quinto-sagrado-dia-útil. ar condicionado salva. você consegue ver esperança nas coisas. a fila dos privilegiados funciona, e automaticamente você fica feliz por eles, pela mulherzinha brega grávida. os caixas digitam rápido - algo soa na sua cabeça de que você aposta que aqueles ali nasceram datilografando (yes, anos 80 ainda). há a perspectiva de que sua vez está se aproximado rápido, ninguém ainda falou ou reclamou do sistema até agora. não é você quem vai começar. nossa que frio que está. o desconforto assola. o caixa inventou de conversar com um conhecido apenas dele e prejudicam as milhares de trocentas pessoas que tão na fila. "pelo menos eu não tô lá atrás!", aquela coisinha sarcástica. você começa a lembrar de tudo o que ainda tem que fazer naquele dia e os mi

mudos

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ao ponto de sentir-me invejando os inanimados, penso que exista certa felicidade naqueles e naquilo que nada dizem. naqueles que sempre são coadjuvantes... mas que tem importância vital na maioria das vezes; deles que, satisfeitos ou não, possuem uma virtude que eu gostaria de ver nas pessoas: o poder do silêncio. se o cara lá de cima - escrevendo torto em cima do certo - aplicou o silêncio em seres ou coisas inanimadas, ele detém a razão da pseudo-harmonia entre tudo. já imaginou o que diriam certas coisas que presenciam coisas ainda piores? quisera pegar o exemplo da mudez delas e aplicar nas pessoas que falam desenfreadas e desesperadas. a pseudo-harmonia dá-se apenas porque o Sujeito - que escreve certo por linhas tortas - deu algumas pessoas outro poder: o poder da paciência. o poder de ouvir e respirar fundo. o poder de desejar, do fundo, que pessoas fossem cadeiras. sacos-de-areia. bolas de futebol. cobrinhas. daquelas que alardeiam a chegada. só para você te

carta antecipada ao papai noel e 2009

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por meio desta encareço-me e longe de qualquer reclamação ou questionamento de qualquer-coisa-que-custou-alguma-coisa, prosperar para o ano seguinte, já que o sinto chegar junto com o calorzinho modesto da primavera-verão, com a aguardada aterrissagem do décimo-terceiro e os cheques pré-datados que já mostram tais dias no seu canto direito inferior. que o futuro próximo venha silencioso, calmo, andando devagar e falando baixo. chega de correria, de "preciso fazer antes disso ou daquilo.". que dê tempo de compreender. se puder que seja acompanhado por rosas, lírios, tulipas, girassóis e toda a sorte de flores do mundo. que o cravo não brigue com a rosa embaixo de uma sacada. que a rua fique ladrilhada de pedrinhas de brilhantes enfeitando quem eu quero ver passar. que músicas não sejam divididas por velocidade - muito menos por animaizinhos super dotados. que tenham harmonia. que os abraços, idéias e vontades de mudar tudo naquela manhã de segunda não fiquem trancadas nas gave

reações

qual o poder tdo teu som? a pensar que um dia tiveras um dom: a palavra por ti emitida, soava mais como solução do que apenas saída. qual o poder da sua vontade? houve tempos milagrosos de desigualdade eu, inerte nunca atropelaria tuas verdades. qual a força das tuas ações? apontadas sem direções, rumos ou razões ricocheteiam miradas e poderosas contra o ponto de onde partiram. poderes, hei de discordar da fantasia: permaneçam dentro - despertos ou dormentes, e que mais nenhum lhe seja dado. qual o poder da sua dor? equiparada ao que já fora visto do seu valor, tua dor é meramente reflexo, claro e puro rancor.

maravilha de amiga

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quem me dera se eu tivesse uma maquininha de voltar no tempo. por você eu voltaria. no tempo que você caia de verdade, com a sua falta de habilidade para andar sobre um salto de 8cm. seu saltinho entortava de verdade e no desespero você se agarrava em mim, quase me derrubando, para não se estatalar no chão. sem sucesso, eu mesmo assim voltaria só pq lá eu sempre estava pra te erguer. não como hoje, não como todos os 'hojes' atuais. ah, se eu tivesse essa maquininha, voltaria quando nossos horários eram baseados na hora q a piscina abria ou fechava, e você, cara-amassada, dormia torrando no sol. voltaria apenas um minuto - antes de me arrepender de ter voltado - para a sua eterna ausência de créditos no celular e a infinita insistência de dar toques no meu. eu voltaria para qualquer momento, nosso primeiro forró, nosso primeiro porre, nossa primeira briga..q nunca tivemos? eu voltaria. pq sinto saudades enormes e gigantes de tudo, e de quando você fazia parte do meu tudo. saudad

contrastes

para ela, em sua herança, não existia nada mais desconfortável do que ficar em território hostil. em lidar com o inesperado. nesta situação, cercada de semelhanças e paralelos, nunca há de se ter certeza do que se encontrar em cada esquina. e cada uma delas tem um desconhecido e qualquer semelhança é mera coincidência: uma mulher com pernas de fora e cabelo até na cintura pode até não ser mulher. pode ser alguém q foi assaltado a três esquinas precisando de ajuda. pode ser a famosa que se vende. pode ser aquela com distúrbios mentais. pode ser alguém ausente de vergonha com simples calor. talvez um merchandising. pode ser. e haverão várias, várias esquinas. por mais que a dúvida paire sobre ela nos momentos mais negros, é o território que ela escolheu - que, apesar da diferença constrastante com a sua vida - ela tinha era uma puta paixão pelo desconhecido. de sua curiosidade ter poderes para colocar a sua interpretação em cima daquele ser parado na esquina. e em todos os outros q

mitos

ela sempre entende e mesmo que exista algo que vá contra o que por decreto é a coisa mais amada por ela no mundo, ela vai compreender. e não vai repreender. os abraços são únicos, mas com características semelhantes: apertados, de contato completo e que têm cheiro. tem troca. que não duram milésimos. ela te acha super, pois sabe que você vive na era onde tudo há de se ter medo, tudo há de ser desconfiado. tem mais medo do que você. teme por você. e mesmo estarrecida com tudo o que lhe é contado, sempre quer saber tudo. sempre quer dar a sua receita de como lidar. e assim como a mão perfeita para elaborar perdições para o paladar, tem as melhores receitas para se pensar. refletir. com muito mais peso nas costas e gastando muito mais energia por minuto, ela é uma maquininha que com certeza tem mais ânimo para a própria rotina, do que eu. do que nós. e se for para nós, é automática. é presente. ela lembra de tudo, que por inconveniência do destino, você esqueceu. onde você conseg

destroços

se arrumar a casa já padece ser desanimador o suficiente, é mais propenso a exaustão quando a sujeira não é sua. além de revoltante, pode ser executado com a má vontade que cada ser humano desanimado sabe que tem.  reparamos a casa alheia, algumas vezes indagamos como queríamos, do fundo do coração, que fosse a nossa. a minha casa está suja. suja de palavras feias, de ofensas infames, de restos de sentimentos que deveriam ser bons mas que sofreram mutações nada dignas de orgulho. mesmo que você não seja algo tão perfeito como um espelho para refletir, você pode ser um vidro. neutro. limpo. sem a sujeira. mas como ele, transparente, eu vejo tudo através da minha proteção. trinco e me parto em assistir.. e sei q o azar é meu. a boa vontade, contra o azar. e você limpa, de todas as maneiras. mas como não se sabe a causa da sujeira - só os sujeitos da ação sabem o porquê e seriam capazes de limpar tudo. por mais que a boa vontade seja forte não se limpa do jeito que deve ser - v

tudo vale a pena, quando...

você não se questiona posteriormente. tá, não é bem assim. mas de certa forma é. hm, será que vale a pena? algo que você tem feito com tanta dedicação e até - muitas vezes - abdicação de coisas que eram importantes, mas não essenciais? essa revisão, ou auto flagelação é, ou pode ser, a ponte para um desfiladeiro. quando continuamos insistindo naquilo que não sabemos se vale a pena, o coração fica de fora na dedicação, mas fica na mira.  na linha de frente.  o escudo mais vulnerável existente. vulnerabilidade, susceptibilidade.  tombo.  barranco.  saiam da frente.  ou, não se questione.  ou, escolha certo.  mas quem é que sabe ao certo o que é certo? quem se habilita?

on vacation

nas férias eu vou.. nessas férias estou inclinada fortemente a acordar antes das 10 da madrugada. vou deixar os all stars de lado e ceder ao tênis-molas e caminhar. ser uma mamãe para minha cachorrinha, levá-la para passear e usar o pisante para encher de bica cachorros que se aproximem dela. nas férias quero menos: comer menos, menos pressa, ficar menos sentada, menos carboidratos, glicídios, proteínas e calorias. nessas férias quero poder olhar 21:00 horas no relógio e não ter vontade de comer a cadeiras eestofados da faculdade. ai! nas férias vou chegar de surpresa na casa da minha melhor-amiga-de-barbies e dizer que eu tenho saudade de quando era somente nós duas. vou visitar meus avós, os amo tanto! vou deixar minha rotina e passar um final de semana todo jogando truco com meio avô e bebendo leite-queimado da vó, com bolacha e pé de moleque. acho que também vou entrar na academia. eu devia. aliás essa minha dor nas costas TINHA que passar nessas férias. aaah! nas fér

dia do travesseiro

e então eu acordo e sinto o travesseiro em minhas costas. travesseiro não.  pra mim, é você. imagino ali deitada como seria se estivesse acordando, em uma dia mísero rotineiro, o quanto aquele momento engrandeceria se você fosse aquele travesseiro.  você era. levanto minuciosamente. não posso esbarrar bruscamente em você, não quero te acordar. é tão bom te ver dormir. em segundos poderia reclamar o quanto estava ingrata de ter que levantar dali tão cedo, tão escuro, tão aquecido.. e já me dou conta que não, sou grata. estou acordando - finalmente - com você. levanto. espreguiço e te cubro. um beijo na testa, um carinho nos seus cabelos bagunçados. não cobri seu rosto, portanto acendo o abajur para que a luz não te incomode. troco sileciosamente, como uma ladra. uma ladra honesta, que não é capaz de lhe roubar nada, nem seu sono. saio dali, faço a rotina medíocre diária sem você fora do nosso quarto, e volto. você ainda dorme. te dou um beijo, e imagino você sorrin

:X

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why mess with forever?

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now everything inside me tells me I should run to you and throw my arms around you, hold your steaming crying cheek against my own and tell you nothing's wrong but wrong is what you were when you forgot that we were going on! we were going on.. we were going on.. tell me why did, why did you mess with forever? such a long time, to be unkind why did you mess with forever?

lovee u!

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vamos?

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queria brincar de me esconder no mesmo lugar sempre e ninguém suspeitar. vamos?  vamos brincar que o mundo é bom, que ninguém engana ninguém,e que você não é obrigada a aceitar atitude de quem vive um mundo de faz de conta?  queria brincar de morrer de raiva, de matar de ódio e de fazer justiça com as mãozinhas unidas por escolha. ou se não, vamos brincar que a gente machuca mas não dói, que a gente sofre mas não lembra, que a gente quebra, mas cola? brincar de casinha que não tem contas pra pagar, sujeirinha pra limpar e maridinho pra esperar? vamos brincar que o que mais vale é a palavra, e não a cor dos olhos ou a cor do dinheiro? vamos brincar que lágrimas podem ser só de alegria? brincar de comemorar os passados que pareciam completos, de futuro que parecia próximo e de presente que não parecia mentira. eu ainda quero!  mas não consigo brincar de fingir que não canso.  e se toda brincadeira tem um fundo de verdade, vamos brincar de falar verdades para pess

pride

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O orgulho sem que nada o justifique conduz irremediavelmente ao fracasso. Os indivíduos tornam-se como bolas cheias de vento, arrebentam ao primeiro embate.

ele

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chega, te cumprimenta de forma especial que te faz sentir especial. tem um jeito estranho de se portar e de demonstrar afeto. mas é cativo, é marcante. quando você o vê não entende, mas se olha, ele parece lhe ser familiar. não sei, aquele jeito, aquele cabelo. um primo distante, ou talvez algum outro lugar, um amigo de infância, ou quem sabe o mocinho do filme antigo, aquele que você até sonhou. se reparar bem, verá que os olhos são bonitos, de uma cor que você nunca viu igual em outros rostos. talvez chamem tanto a atenção que você não repara em outros detalhes como nariz ou boca. talvez, nem deva: também fazem parte de um conjunto que você aprecia.  se fosse feio, você não estaria aí pensando nos traços dele ou lembrando a velocidade que ele fala. é bonito, e tem aquele jeito de rir, meio debochado, e aquela mania de imitar, de falar meio rápido demais, e quem sabe se ele não tivesse essa mania de aparecer na hora errada e de desaparecer. o legal de tudo é que quando ele que

sometimes..

por um dia, talvez queria não ser mim mesma. só para que me visse com outros olhos e tivesse gosto para voltar a ser quem tanto batalho para ser.

s2

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s2
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a imagem dos 23 anos. thankukisses 4 everyone :*

almost 23

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me lembro da primeira fez q subi num balanço sem ter alguém perto, me lembro da casinha da barbie onde a brincadeira durava só até montarmos a bendita casinha. lembro de quando finalmente acertei aquela porrada no meu irmão e chorei depois de remorso. lembro da primeira vez que divergi assunto com pessoas que declarava minha metade e quando me decepcionei com pessoas que simulavam ter asas e auréloas. lembro de quatro pontos tenebrosos no queixo, cortes na perna e pseudo-atropelamento de bicicleta. me lembro de quando certas pessoas eram inquestionáveis e de quando a lista das pessoas que eu mais amava no mundo ultrapassava o número trinta. me lembro de quando tudo o que era feito era bonitinho e não cheio de desconfiança, olhares dúbios ou maldosos, fala crítica e reprovante. lembro de quando assisti meu pai sair de casa com malas na mão e que no mesmo dia ganhamos um cachorrinho. me lembro da época que falar no telefone não era tão caro, e que mesmo tão nova, tinha tanto assunto.. m

drummond

“É preciso viver com os homens, é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar o FIM DO MUNDO”
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sem mais. beijos.

sono

estava escuro e de repente, aos gritos e até onde faltava voz por tanto alvoroço, minha amiga, pseudo-irmã, surge do nada com o fato: ganhamos uma viagem. pra onde? sei lá! vamos viajar, e enfim, pouco importaria o lugar. todo mundo tem esse gostinho? de que viagens são boas, pra onde quer que for e o que vale são as pessoas que fazem dela melhor? tá, se for pro iraque, eu relevo. enfim, cá fomos, cá juntamos malas, outros amigos e num piscar de olhos já me vi guardando as roupas num armário minúsculo, que eu ainda tinha que dividir com mais duas pessoas. obstáculo cruzado - pisco novamente já estava à beira mar, caminhando horrores, descalça, aquele típico cheiro de sundown com o medo de ficar marcada pela marca do meu óculos. guerra de areia, cervejinha, olha o picolé ai, olha o gostosão passando com o rei na barriga - provavelmente vazia - corzinha já aparecendo e TRIM. TRIMmmMMm despertador maldito.
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porque gosto.

gosto de você porque somos cúmplices. adoramos paçoca, velocidade e coincidências; não gostamos de silêncios, coisas mornas e monótonas. adoro a insônia que nos deu uma coleção de madrugadas para relembrar. gosto dos finais imprevisíveis das suas histórias e de figurar nelas. gosto do seu sorriso forçado quando quer me forçar a fazer algo que eu supostamente não quero. gosto do seu coração que parece expandir o tempo todo. do barulho que você faz estranhamente quando coça a garganta. da sua coragem de enfrentar a chuva. da mania de tirar minha mão da boca quando incontrolávelmente desejo mordê-la. gosto de te ver guardar meus segredos e nunca mais tocar no assunto, só para deixar claro o quão bem estão guardados. até gosto das nossas diferenças e do esforço que fazemos para que gostemos delas. gosto do que você cultiva em redor, das roupas, das cores e dos traços que você escolhe. de quando você pergunta por onde anda aquela blusinha que eu não uso faz tempo. gosto de te ver fingir que

:: casualidades

tão certo quando o meu desgosto por rotinas, é meu desgosto pela quebra de minha rotina por algo que seja tão ou mais desagradável quanto a mesma. isso é elevado ao everest do desconforto quando é por invasão. é tão revoltante entrar no seu quarto, aposento, recanto, canto, muquifo q for e se reparar com outro ser vivo. e branco. ou seria transparente? confesso que não tenho medo de largatixas, mas que puta nojo. não há como não se incomodar com aquele 'trem' que tem o silêncio mais barulhento do mundo: no escuro, você tem que ficar adivinhando onde o inferno do bicho tá. oquei, nada que damien rice nos meus ouvidos não me fazem cair no sono. amanhece e nada do bicho. às vezes cansou de ficar olhando pra minha cara, ou meu sonambulismo fez tudo q eu queria: dar uma vassourada na maldita. atrás da porta, oquei. no guarda-roupa *momento tenso*, oquei. ufa. rotina novamente normalizada. a reciprocidade do ódio deve ser tanta, q a maldita¹ havera de ter feito um 21 para uma maldi

essencial, importante e dispensável

entre faltas e ausências fica nítido o contraste do que é essencial, importante e dispensável. o que é digno de ser dito, é que, dentre os três, pouco é sólido. pouco realmente dura, essencialmente. e geralmente o que é essencial, nem sempre fomos nós que escolhemos. simplesmente estávamos ali, crescemos ali, e cravamos as raízes ali, por ser o primeiro ponto avistado, vulgo porto seguro. o importante é transitório. TANTAS coisas já nos foram importantes, que se tornaram desinteressantes e, logo, dispensáveis. essas mesmas, nunca são desqualificadas: mais dia menos dia, voltam a ser importantes, quase essenciais. as mutações espontâneas que temos e até as que somos submetidos nos levam - todos os dias - a repensar, reavaliar tudo o que realmente tem valor para nós. rodas gigantes de conclusões são tamanhas que até o essencial sólido pode se tornar dispensável. às vezes se desprender disso tudo é o que realmente importa.
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repetindo três vezes a cada três horas. claro q somos exigentes. carro novo will come, saúde will always come, meu note, minha camera turbo mega energia xipta, aquele livro big size da faculdade, a nova pintura da casa que substituirá o cansativo azul bebê, aquela promessa de fazer academia em um ano par, aquela bolsa q não tem justificativa para custar três digitos de reais, aqueles presentes especiais para aquelas pessoas essenciais, aquelas passagens abençoadas daquela viagem pro carnaval will come, too. atraia coisas boas para sua vida. pensar positivo não faz mal para ninguém.

enlouqueço

desperto, cobiço desvalorizo conquisto, agrego desinteresso me abala, me culpa insatisfeita desisto, padeço me desconheço.

ainda que..

ainda que ela se esforce para esquecer - e não conseguir, - partindo para conjugar o fingir que nada aconteceu, ainda que ela consiga abstrair a ardência dos olhos e não lembrar que eles ardem pela quantidade de "água" que saiu por culpa não dela, ainda que ela saiba que há a possibilidade grande de isso ser apenas uma vírgula breve, ainda que ela saiba que falta pouco para tudo virar ponto final... ainda que mesmo assim ela só coloque na lista de mp3 só as músicas que lembrem dele, ainda que a raiva que ela sente da idiotice que aconteceu passe de novo - após lembrar-se dela de novo. ainda que ela não se sinta mais invadida cada vez que ele fale com qualquer pessoa que faça parte do mundo dela, ainda que ela não queira mais se esconder, que não se importe em contar pra ele quão "bem" está a sua vida, que ela não tenha medo dele estragá-la de novo, ainda que ela não sinta mais vontade de nunca mais olhar pra ele, ainda que ela não ache mais que ela pode ser feliz

opa

aposto que demorará dias para alguém perceber a nova cara do manual. (digitei manuel três vezes ¬¬) eu também demorei. u.u não toque em nada, não encoste, não sente, não se aproxime! tudo cola no calor, no verão.. ou no mínimo molha. HAJA chuva. mas companheiros (as) não vamos reclamar, afinal, nunca na história desse país que iremos querer outro racionamento, apagões ou derivados. festinhas blackouts são bem vindas. iha.

sua mãe!

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2008!

"é bom ler coisas de pessoas que conhecemos...a gente vai lendo..vendo a pessoa na imaginação...e vai descobrindo seus segredos...sonhos, medos e aspirações..." aspirações às vezes são as mesmas de sempre. assim como sonhos, medos.. diferença é a idade que a gente se prepara para enfrentar tudo isso. num mundo perfeito tudo é um todo que nos ajuda a crescer espiritualmente. no mundo normal, tudo vira obstáculo para ser feito amanhã, ou depois, ou.. depois. há quem eu veja driblando obstáculos até hoje, por caminhos que qualquer ser são é apto para ver que às vezes o caminho mais curto nem sempre é o mais fácil. ou vice versa. para começar o ano, penso que todos tem que descobrir seus próprios segredos, medos, sonhos e aspirações. e MATEM TODOS! no outro dia, vocês sabem, surgirão outros. ;]