fora do ar
não era a toa que não acreditasse em felicidade. simplesmente simpatizou com aquela situação. não era bom, confortável - mas era satisfatório. a verdade mesmo era que parecia que alguém tinha tirado o um pouco do contraste da TV, mas ainda dava para assistir sem se incomodar tanto. ainda assim, vira e mexe, achava graça em alguma fase, em algum canal. em alguma coisa que comprava ou acreditava e colocava no alto do seu mundinho, para exibir só pra si; algo bom como um filme de três horas que, de tão bom, você não vê passar... mas que só duram três horas.