pratos




por mais que sejam grossos, finos, rasos ou fundos, todos eles têm aquela delicadeza. sejam nos pequenos detalhezinhos da superfície ou até mesmo a base que os fazem sustentar-se, são sutis e úteis - desde que se faça um bom uso deles.
não importa o quão refinada seja a matéria-prima ou o acabamento: se não existir um cuidado, mesmo que mínimo, podem surgir avarias. eles não gostam de violência, movimentos bruscos e de objetvos cortantes. mesmo que a superfície aparente ou esteja preparada para resistir à estes inimigos, nunca é sabido o quão profundos estes danos podem ser, afinal, a sutileza encobre as cicatrizes e a dependência de sua utilidade faz com que mal possamos enxergar, sequer, que eles não estão operando com cem por cento de aproveitamento.

assim, exaurimos até o último suspiro de suas habilidades, até por não termos o hábito de restaurar coisas substituíveis: apenas as substituímos. afinal, uma vez trincados, danificados ou quebrados, nunca mais são os mesmos. assim como eu.

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