sessenta dias

Sessenta dias que os gols do Corinthians tem menos graça e ninguém xinga o Tite, que o açaí ficou mais amargo e a metade da pizza não é mais de margherita. Que o controle da tv não tem dono. Sem torradinhas. Sem bauru com tomate. Sem UFC. Sem filme do Steven Segal. Oito semanas de short curto sem reclamações, de zero tapinhas nas costas e nenhum grito de “a Tati chegooou!”. O carro está com uns barulhos estranhos, os domingos vazios, e seu nome não pisca mais no meu celular todos os dias. Foram sessenta dias que as cores perderam um tanto de contraste. Que os ventos mudaram de significado, que as fotos trazem o choro. Que os pedidos antes do sono são para o inconsciente, pra sonhar com você.
Já são sessenta dias, e o entendimento das coisas ruins nunca chega. E o que mais incomoda não é a falta ou saudade, e sim, tudo de bom que está por vir sem você aqui, junto. Mas de uma coisa, eu tenho certeza: perto, sempre estará, dentro do meu pensamento, do meu amor eterno. Do meu coração.

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