futuro?
tem horas q eu esqueço que a vida é a gente que faz.
procuramos nas pessoas, coisas e até fenômenos naturais para isentarmo-nos da culpa, que geralmente, é nossa.
claro que um terremoto pode, de fato, atrapalhar a vida de muita gente. não foi isso que eu quis dizer.
eu só queria lembrar que quando as coisas não dão certo, xingar não adianta. recitar passagens de livros de auto-ajuda também não. ambos têm exatamente o mesmo efeito do que ler um horóscopo: o poder da sugestão.
você pode dizer “eu sou uma boa pessoa, eu vou conseguir tudo que quero” tanto quanto “eu não mereço isso" ou ainda “só não consegui por causa daquele filho de uma puta suja”. no fim do dia, se você não conseguiu, talvez seja só tua culpa. de mais ninguém. talvez da próxima vez você tente mais, talvez menos.
tudo depende do quanto você estabelece um limite de razão para conquistar uma coisa. e respeitar até onde você pode chegar. ih, auto-ajuda não, não, não. desculpa.
o que eu quis dizer é que não dá pra saber. se cada caso é um caso, e fosse você no meu caso, você reagiria, ou abriria mão ou fugiria?
não adianta se convencer de nenhuma das opções. espero que você nunca descubra. e se o resultado não for o que você esperava que fosse, você vai ter que lidar com isso como estou tentando - achando que acerto.
não adianta ficar fugindo de situações onde você vai saber quem você realmente é. assim você só vai ser ninguém. eu, pessoalmente, não queria isso. mas queria poder fazer o que quero, e não simplesmente o que devo fazer.
pressão. catarses. sei lá, no fim e no fundo eu quero é que mesmo o que "devo" se torne em um resultado bom. logo mais eu morro e descubro que eu nem vivi. pessimista demais para uma garota de 22 anos? talvez. e provavelmente por causa disso, minha vida está tomando esse rumo.
não existe nada que eu possa fazer para compensar o sofrimento que eu já causei. eu teria que carregar umas sete cruzes nos ombros através de uma estrada coberta de milho que se esticasse daqui onde estou agora até a nova zelândia, ou algum outro país desses.
mas não consigo me sentir culpada. eu daria uma péssima cristã. péssima.
eu só consigo ver o mal o qual eu evito. e ver e a certeza que se as mesmas situações se repetissem, e eu soubesse o resultado das ações que eu escolhi,
eu escolheria as mesmas.
procuramos nas pessoas, coisas e até fenômenos naturais para isentarmo-nos da culpa, que geralmente, é nossa.
claro que um terremoto pode, de fato, atrapalhar a vida de muita gente. não foi isso que eu quis dizer.
eu só queria lembrar que quando as coisas não dão certo, xingar não adianta. recitar passagens de livros de auto-ajuda também não. ambos têm exatamente o mesmo efeito do que ler um horóscopo: o poder da sugestão.
você pode dizer “eu sou uma boa pessoa, eu vou conseguir tudo que quero” tanto quanto “eu não mereço isso" ou ainda “só não consegui por causa daquele filho de uma puta suja”. no fim do dia, se você não conseguiu, talvez seja só tua culpa. de mais ninguém. talvez da próxima vez você tente mais, talvez menos.
tudo depende do quanto você estabelece um limite de razão para conquistar uma coisa. e respeitar até onde você pode chegar. ih, auto-ajuda não, não, não. desculpa.
o que eu quis dizer é que não dá pra saber. se cada caso é um caso, e fosse você no meu caso, você reagiria, ou abriria mão ou fugiria?
não adianta se convencer de nenhuma das opções. espero que você nunca descubra. e se o resultado não for o que você esperava que fosse, você vai ter que lidar com isso como estou tentando - achando que acerto.
não adianta ficar fugindo de situações onde você vai saber quem você realmente é. assim você só vai ser ninguém. eu, pessoalmente, não queria isso. mas queria poder fazer o que quero, e não simplesmente o que devo fazer.
pressão. catarses. sei lá, no fim e no fundo eu quero é que mesmo o que "devo" se torne em um resultado bom. logo mais eu morro e descubro que eu nem vivi. pessimista demais para uma garota de 22 anos? talvez. e provavelmente por causa disso, minha vida está tomando esse rumo.
não existe nada que eu possa fazer para compensar o sofrimento que eu já causei. eu teria que carregar umas sete cruzes nos ombros através de uma estrada coberta de milho que se esticasse daqui onde estou agora até a nova zelândia, ou algum outro país desses.
mas não consigo me sentir culpada. eu daria uma péssima cristã. péssima.
eu só consigo ver o mal o qual eu evito. e ver e a certeza que se as mesmas situações se repetissem, e eu soubesse o resultado das ações que eu escolhi,
eu escolheria as mesmas.
A esperança se adquire.
ResponderExcluirChega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência.
Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero.