minha festa particular
faz festa quando me vê. gosta do meu cheiro e tem um jeito de sorrir que só eu consigo ver. tem uma habilidade ímpar abraçar - nunca nega um abraço sequer. tem mania de entrar sem ser chamada, mexer nas minhas bujigangas, dormir no edredon só porque sabe que, apesar de estridente de raiva, não vou fazer nada. tudo por causa da festa.
tem um calor tão gostoso e tão grande que é cem por centro convertido em energia para todo o dia. apesar de desempregada, cumpre suas funções e propósitos muito bem.
tem aversão a estrondos muito grandes, é limitada sua relação com a água - ao menos que seja eu quem lhe forneça, sob qualquer forma.
é serelepe. deixa várias surpresas desagradáveis espalhadas pela casa de quem tem mania de organização. ainda é menor de idade, portanto não mantém a comida no meio do prato, grita com estranhos e tem essa mania de escapulir para os vizinhos quando não está sob vigia. teimosa.
apesar disso, faz festa quando me vê. de verdade. não lhe importa se cheguei cansada, atordoada, puta por algo que alguém-que-amo não fez ou por algo que alguém-que-eu-odeio fez. não teima comigo. entende quando não quero conversar. não desliga o telefone na minha cara e muito menos me ofende. não come minha comida, não pega nada sem pedir. sensata, em dias de turbulência, suspende por tempo indeterminado a festa e sabe que em nome da nossa amizade, vou chamá-la. para mexer em tudo e dormir no edredon comigo, e cuidar de mim. me dar aquele olhar de "tá tudo bem" e me fazer dormir. só ela sabe fazer isso porque silenciosamente, é a única que sabe de tudo. que vê tudo e todos e guarda grandes ou pequenos segredos. deslizes. euforias.
é daquele tipo de criatura que, por mais que você a trate bem, sempre acha que pode tratá-la melhor. afinal, eu também tenho um jeito de sorrir que só ela consegue ver. por esses motivos e tantos outros inúmeros que eu não consigo abrir mão dela agora. não agora. não pude ontem, não poderei amanhã e talvez nem em cinquenta anos.
eu quero chegar em casa hoje e ter festa. preciso.
tem um calor tão gostoso e tão grande que é cem por centro convertido em energia para todo o dia. apesar de desempregada, cumpre suas funções e propósitos muito bem.
tem aversão a estrondos muito grandes, é limitada sua relação com a água - ao menos que seja eu quem lhe forneça, sob qualquer forma.
é serelepe. deixa várias surpresas desagradáveis espalhadas pela casa de quem tem mania de organização. ainda é menor de idade, portanto não mantém a comida no meio do prato, grita com estranhos e tem essa mania de escapulir para os vizinhos quando não está sob vigia. teimosa.
apesar disso, faz festa quando me vê. de verdade. não lhe importa se cheguei cansada, atordoada, puta por algo que alguém-que-amo não fez ou por algo que alguém-que-eu-odeio fez. não teima comigo. entende quando não quero conversar. não desliga o telefone na minha cara e muito menos me ofende. não come minha comida, não pega nada sem pedir. sensata, em dias de turbulência, suspende por tempo indeterminado a festa e sabe que em nome da nossa amizade, vou chamá-la. para mexer em tudo e dormir no edredon comigo, e cuidar de mim. me dar aquele olhar de "tá tudo bem" e me fazer dormir. só ela sabe fazer isso porque silenciosamente, é a única que sabe de tudo. que vê tudo e todos e guarda grandes ou pequenos segredos. deslizes. euforias.
é daquele tipo de criatura que, por mais que você a trate bem, sempre acha que pode tratá-la melhor. afinal, eu também tenho um jeito de sorrir que só ela consegue ver. por esses motivos e tantos outros inúmeros que eu não consigo abrir mão dela agora. não agora. não pude ontem, não poderei amanhã e talvez nem em cinquenta anos.
eu quero chegar em casa hoje e ter festa. preciso.
Cuca, boa menina. =)
ResponderExcluirMelhoras pra ela. Já já ela lhe entupe de abraços novamente.
=*