Tudo pelo sono

Nem sei por onde começar, já que começo a escrever e começo a reclamar. E apago. 
Mas é aquela sensação de desconforto eterno, entende? A gente sente que dorme e não descansa, que se alegra mas não diverte, que mata a fome mas não a vontade de comer. É bizarro como a gente entrega as melhores coisas da vida por pessoas que não valem nosso sono, nosso sorriso e todas as outras coisas que a gente mais ama fazer. 
Qual o erro de se entregar, então? Não sei.
O problema é que você se entrega e ninguém te devolve. Você faz menos coisas por você e nem percebe. Se afasta, cria uma vida separada. Paralela. E de repente, percebe que está assim: uma pessoa menos. 
É tempo de se pedir de volta. Se acuda, grite, devolva-se. Não acho certo ser um poço de frieza, mas chega de dar poder para quem te faça mal. 

Nada deve te tirar o sono. Lembra da história que as pessoas devem te transbordar, não te completar? Pois é. É verdade. Por favor, quero ser completa de novo.
E quero dormir, pelo amor de Deus. 

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