atoleiro de felicidade


é engraçado como a gente se perde e se encontra em pessoas. como chega-se a pensar que nunca vai gostar tanto de alguém quanto a última pessoa a qual dedicamos certo amor.
que depois de certo tempo, tudo fica banal e sem graça. a gente se perde mesmo. 

e sai em fuga. 
e se atola em si mesmo.
tem sorte quem se reencontra. especialmente em alguém. um alguém
que caia no atoleiro - ou que te puxe; ou quem faça dele o melhor lugar.
alguém que só pense em te proporcionar carinho recíproco ao que você proporciona - reciprocidade é tudo.
gravidades desaparecem como água no calor. 

banalidades mal são vistas, e se vistas, são mal vistas.
consideração cresce como a erva daninha mais linda - que nem deve ser podada.
quando a gente acha esse alguém, nada mais certo do que regar tais ervas daninhas. quando você já se vê responsável por quem te salvou do atoleiro, só te resta cativar para sempre - um trabalho nada árduo para quem detesta se perder sempre, o tempo todo.

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