à dinda, a mil quilômetros

e no meio de tanta gente eu encontrei um abraço. e como você faz jus ao que é, chegou sem que eu esperasse - porém precisasse - e de surpresa, eu não quis mais te soltar. com você a me segurar, as coisas finalmente voltaram a ter um pouco mais de cor. e se não tem, você tem os super poderes de colorir pedaços de um dia.

de reciprocidade equivalente a entrega foi mútua e o depósito de confiança teve o mesmo saldo. e eu, ciente disso, queria cada vez mais gostar deste abraço para que assim, mutuamente, fizesse com que o abraço também não desejasse me soltar. e eficientes e com as mesmas táticas, os nossos abraços até então nunca foram em vão. construíram um elo de poderes invejáveis. incompreensíveis. indestrutíveis.

desde que você me encontrou, abraço, você me aderiu e nós nos fundimos. e não houve uma só vez em que solicitado que deparei-me com sua ausência. e o que te deixa mais forte é que você nem está aqui, presente. mas eu te vejo como um.

mesmo longe fisicamente, meu presente ausente, sem nunca ter existido a oportunidade de te abraçar de verdade, eu gosto do seu abraço, meu abraço, porque de fato nele sinto apenas a mim, mas graças a você, sei que não estou sozinha.

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