essencial, importante e dispensável

entre faltas e ausências fica nítido o contraste do que é essencial, importante e dispensável.
o que é digno de ser dito, é que, dentre os três, pouco é sólido. pouco realmente dura, essencialmente. e geralmente o que é essencial, nem sempre fomos nós que escolhemos. simplesmente estávamos ali, crescemos ali, e cravamos as raízes ali, por ser o primeiro ponto avistado, vulgo porto seguro.
o importante é transitório. TANTAS coisas já nos foram importantes, que se tornaram desinteressantes e, logo, dispensáveis. essas mesmas, nunca são desqualificadas: mais dia menos dia, voltam a ser importantes, quase essenciais.
as mutações espontâneas que temos e até as que somos submetidos nos levam - todos os dias - a repensar, reavaliar tudo o que realmente tem valor para nós.
rodas gigantes de conclusões são tamanhas que até o essencial sólido pode se tornar dispensável.
às vezes se desprender disso tudo é o que realmente importa.

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